Jovem de 18 anos passa mal durante exame de ultrassom ao descobrir que está grávida de 5 bebês
Por RJ1

A estudante Sara com a mãe, Claudia. Ao lado, o momento em que a jovem descobriu que estava grávida de quíntuplos | Foto: Reprodução/ TV Globo
Uma jovem de Nilópolis, na Baixada Fluminense, descobriu que está grávida de quíntuplos. A estudante Sara Campos da Silva, de 18 anos, chegou a passar mal durante o exame de ultrassom que mostrou que ela está esperando cinco filhos.
Médico: Está vendo aqui? É outro coração.
Mãe de Sara: É mesmo? Meu Deus, dois….
Médico: Sério. Isso se não forem três, estou achando que são três.
Sara: Não moço, não.
Médico: Três, quatro…
Sara: Está me dando falta de ar, mãe.
O momento que o médico fala do quinto filho não foi registrado por conta do tamanho da surpresa.
“Quando o médico falou que era um, depois dois, no terceiro eu já estava passando mal. No quinto, não o ouvi falar”, contou a jovem.
O pai dos bebês também se emocionou. “Quando o médico falou que eram dois corações batendo, eu saí da sala. Quando voltei, o médico disse que tinha cinco. Aí que saí da sala mesmo e comecei a chorar, passar mal, minha pressão foi lá em cima”, disse Renan Alves de Oliveira, namorado de Sara.
A avó das crianças também ficou nervosa. “Na hora que eu estava gravando, eu estava feliz sim, mas meu sorriso foi de nervoso. Vocês não têm noção do quanto eu estava nervosa naquela hora”, afirmou Claudia Maria Campos da Silva, mãe de Sara.
Sara vai fazer mais um exame para detalhar a gestação. “Dia 30 vamos voltar e, se confirmar que tem cinco na barriga, eu posso comemorar”, disse Josafar da Silva, pai de Sara e avô das crianças.
Genética
A genética da família do pai ajuda a explicar a gestação natural de cinco bebês. Regiane e Renata, irmãs de Renan, são mães de gêmeos. Assim como uma prima e um tio do rapaz, que também tiveram dois filhos de uma vez.
Mas, mesmo assim, uma gestação de quíntuplos é raríssima.
“Trata-se de uma gestação extremamente rara, em média um parto a cada 60 milhões são de quíntuplos em um saco gestacional só. Trata-se de uma gestação bastante complicada e tem que ser acompanhada por um serviço especializado”, afirmou o obstetra Rogério Gama.
Sara ainda mora com os pais e sabe que no quarto dela não vai ter espaço para cuidar dos cinco bebês. A jovem conta com o apoio da família, mas vai precisar de muita ajuda durante a gravidez e depois do nascimento das crianças.
“A gente fica preocupado por não ter casa para colocá-los, pois a minha casa é pequena. Eu peço todos os dias: ‘Me dê força, Senhor. Porque eu preciso ajudar com essas cinco crianças’”, disse a avó dos bebês.
Redes sociais
A família criou uma página nas redes sociais para compartilhar a rotina da gestação. Os cinco já são muito amados.
“Sou sortuda por ter cinco crianças dentro de mim”, destacou Sara.
A família está pronta para enfrentar tudo com ela.
Eu fico conversando com ela: ‘Você tem noção de que são cinco crianças?’ É muita bênção que eu recebi, presente de Natal”, finalizou a mãe de Sara.
Greve dos Ganhadores na Bahia: movimento de negros é apontado como 1ª ação grevista do Brasil
Por g1 BA

Ganhadores eram escravizados, libertos ou livres que carregavam de objetos a pessoas | Foto: Johann Moritz Rugendas/Slavery Images`
“Tudo que corre, grita, trabalha, tudo que transporta e carrega é negro”, escreveu, em 1858, o viajante alemão Robert Avé-Lallemant ao chegar em Salvador.
Menos de um ano antes da passagem do viajante pela Bahia, no primeiro dia de junho de 1857, Salvador acordou diferente. A cidade, uma das que mais recebeu pessoas escravizadas durante o período escravocrata brasileiro, amanheceu deserta da sua principal mão de obra: os homens negros.
Sem barulho nas ruas, sem anúncio, sem manifestações públicas. Na ocasião, houve quem não entendesse o que ocorria. No dia seguinte, o Jornal da Bahia relatava o dia em que “os pretos ocultaram-se”.
Não haviam carregadores de cadeiras, ‘meio de transporte’ mais comum na cidade, nem de objetos. Da alfândega nada saiu.
O dia em que Salvador parou é considerado por pesquisadores, como professor e historiador João José dos Reis, como o “primeiro movimento grevista envolvendo todo um setor sensível da classe trabalhadora urbana no Brasil”. O baiano é autor do livro “Ganhadores: A greve negra de 1857 na Bahia” (2019).

Transporte de senhoras e senhores era feito por escravizados ou trabalhadores de ganho nas cadeiras de arruar | Foto: Fotógrafo não identificado/ Acervo Instituto Moreira Salles
A ação de resistência de homens negros – e com papel determinante das mulheres negras – em meio a um regime escravocrata é página fundamental para se chegar ao momento atual de relações raciais e trabalhistas no Brasil.
Nesta reportagem, o g1 detalha as motivações para o movimento e como foram os dias de paralisação e a volta à ‘normalidade’.
♂️Os ganhadores: a classe de trabalhadores formada por mulheres e homens negros usavam a expressão ‘de ganho’ porque quando escravizados, dividiam a remuneração do ganho com seus senhores a uma taxa combinada que deveria ser paga a cada semana. Quando eram libertos ou livres, os ganhadores ficavam com todo valor do seu trabalho. Os ganhadores da Bahia no século 19 eram a grande maioria africanos.
Os serviços: os ganhadores prestavam variados tipos de serviço. Da venda de comida aos carregadores de cadeiras, passando por carregadores de cargos e objetos que chegavam da alfândega. Normalmente, as mulheres ganhadeiras faziam trabalhos com alimentação ou lavagem de roupa, entre outros.

Mulheres ‘ganhadeiras’ trabalhavam com alimentos ou lavagem de roupa | Foto: Lofgren/Gouvea/Ferrez via BBC
A estrutura de trabalho: os ganhadores se reuniam em grupos chamados ‘cantos’. Cada ‘canto’ era uma pequena organização que oferecia serviços como carregadores de objetos e de passageiros nas chamadas cadeiras de arruar, que eram conduzidas por dois ganhadores. Normalmente, canto podia ter de 4 a 8 homens.
O endurecimento da lei: desde as primeiras revoltas do século 19, especialmente a dos Malês, em 1835, havia um movimento forte de criminalização da pobreza e do surgimento de mecanismos de vigilância em Salvador e nos seus arredores.
⚠️Os motivos da greve: o maior controle policial e o aumento de impostos foram os principais motivos que levam à greve negra de 1857. A Câmara Municipal de Salvador decidiu pôr em prática uma lei que obrigava os carregadores a usarem uma placa pendurada no pescoço para identificação, e o pagamento de impostos. O primeiro dia de paralisação era o também o dia que entrava em vigor a nova lei.
O que dizia a nova lei: com a nova medida o custo da taxa para um trabalhador de ganho era de 2 mil réis de matrícula, e 3 mil réis pela placa com o número da matrícula com uso obrigatório no pescoço. As taxas deveriam ser pagas pelos próprios negros. Com a quantia, na época, era possível comprar 15 quilos de carne. A lei valeria apenas aos ganhadores, e não para as mulheres ganhadeiras. É importante destacar que os donos das pessoas escravizadas foram contrários à lei por questões econômicas, já que teriam os ganhos reduzidos.
✋Parou tudo: o movimento grevista começou no dia 1º de junho e durou cerca uma semana. A ação foi organizada alarde pelos trabalhadores dos ‘cantos’. O lugar onde ‘tudo que corre, grita, trabalha, transporta e carrega” era negro deixava de funcionar justamente pela falta deste povo.
✊A primeira conquista: Já no segundo dia de paralisação, em meio ao caos que a cidade já vivia, o governo decidiu suspender a cobrança da taxa. Ainda assim, os trabalhadores mantiveram o movimento.
Obrigados a irem às ruas: No terceiro dia de greve, os escravizados começaram a ser registrados à força pelos seus senhores. No entanto, os negros que eram obrigados a irem para as ruas ouviam cantos humilhantes e até sofriam violência. Alguns piquetes foram feitos para impedir o trabalho de quem era obrigado.
✊O papel das mulheres: as mulheres seguiam livres para trabalhar pela cidade, carregando informações. Durante a greve o papel das mulheres, as ganhadeiras, foi muito importante já que elas sustentam os ganhadores durante o período. Elas dominavam o comércio de alimentos.

Vendedoras de Angu: ganhadoras vendiam alimento | Foto: Jean Baptiste Debret/Slavery Images via BBC
A revolta das elites: no quinto dia de greve, o Jornal da Bahia chegou nas ruas com manchete que diz que a Bahia estaria sendo “governada por africanos”, em uma crítica ao movimento e ao poder público.
️Os impactos: A greve teve impacto direto no dia a dia da cidade, especialmente no abastecimento. Como este passava pelo porto, a região foi o local mais representativo do movimento grevista.
As conquistas: Com a greve o imposto foi temporariamente suspenso. Além disso, a obrigatoriedade dos libertos apresentarem fiança foi extinta. A declaração de ‘nada consta’ emitida por uma autoridade policial seguiu em vigor. Já chapa de identificação também ficou, mas invés de ser paga, passou a ser gratuita. Elas caíram em desuso com o passar do tempo, mas logo após o período da greve, sua ausência gerou prisões e espancamentos.
História nos livros: a obra mais completa sobre o movimento é o “Ganhadores: A greve negra de 1857 na Bahia”. Livro de 2019, do professor e historiador baiano João José dos Reis.
Memória nas telas: atualmente os cineastas baianos Luana Rocha e Victor Uchôa preparam uma produção seriada, que entre outros temas de resistência negra, retrata a greve negra de 1857.

Livro detalha movimento grevista ocorrido na Bahia | Foto: Divulgação
Cachorro é atendido em hospital de cidade do Piauí, e prefeitura apura o caso
Por g1 PI

Cachorro foi atendido em hospital de cidade do Piauí | Foto: Divulgação/Prefeitura de Inhuma
Uma profissional de saúde do município de Inhuma, no estado do Piauí, que não teve seu nome informado, deve responder a procedimento administrativo pelo atendimento ao seu próprio cão de estimação nas instalações do hospital municipal Inhazinha Nunes. A profissional é servidora municipal, mas não atua no hospital.
O caso ocorreu há cerca de uma semana, na unidade mista da cidade localizada 250 km ao Sul da capital Teresina. Conforme a Prefeitura, o animal foi atendido em uma situação de emergência no local.
Após divulgação do caso, os comentários nas redes sociais dividiram-se entre apoio a quem fez o atendimento e em repúdio à situação.
“Eu tenho três cachorros e dou minha vida por eles”, comentou um morador da cidade. “Que o animal precisava ser socorrido isso é fato, mas no lugar apropriado para animais e sob cuidados de um veterinário”, disse outro internauta. “Vergonhoso pra quem trabalha no hospital de Inhuma”, comentou outra pessoa.
A prefeitura se pronunciou informando que a gestão entende “a aflição dos cuidadores que hoje têm seus animais como membros da família e que entram em desespero ao vê-los em risco de morte”.
Ao mesmo tempo, destacou que o atendimento no hospital é exclusivo a humanos e que medidas administrativas estão sendo tomadas.
“Queremos informar ainda que o ambiente hospitalar já foi higienizado adequadamente, que não foi utilizado nenhum transporte vinculado a saúde municipal, que os materiais utilizados foram descartados e serão repostos pelo profissional que conduziu sua utilização (sem gastos ao município)”, informou ainda a prefeitura.
Tato Rezende chega a Salvador com show ‘Meu Cavaquinho Português’ para cantar origem do instrumento no Teatro Sesi Rio Vermelho

Foto: Divulgação
O multi-instrumentista Tato Rezende chegará a Salvador para apresentar o show ‘Meu Cavaquinho Português’, no dia 15 dezembro, às 20 h. O evento, que acontece de forma inédita na capital baiana, cantará a relação do instrumento musical português com a Bahia.
O espetáculo musical acontecerá no Teatro Sesi Rio Vermelho, situado na rua Borges dos Reis, e contará com os talentos do percussionista Cuca e do violonista Aron de Oliveira. O músico Rosemberg Ribeiro também fará uma apresentação especial para o público.
Durante a apresentação, o musicista abordará a experiência vivida durante quatro anos em Portugal acompanhado do seu cavaquinho Boca de Raia, salientando a origem, técnicas, afinações e diferenças encontradas nas variações do instrumento do Brasil, Angola e de Cabo Verde.
“Esse é um projeto muito especial, desenvolvido de forma inédita para o público soteropolitano, em que apresentarei todo o repertório ao lado de instrumentistas excepcionais”, frisou Tato Rezende, ao convidar o público.
As entradas para o concerto poderão ser garantidas antecipadamente no portal Sympla, pelos valores de R$30 e R$60.
O multi-instrumentista
Do boêmio bairro de Itapuã, na capital baiana, Tato Rezende é um músico eclético que iniciou sua trajetória aos oito anos na orquestra de violões David Santana. Em sua carreira já passou por grupos de samba, choro e axé.
Além de dominar diversos instrumentos e de compor, Tato também já utilizou suas habilidades para o ensino da arte de jovens e foi mediador em projeto educativo.
Assaltantes roubam moto e celulares em praça em frente à escola no Centro de Santaluz

Imagem ilustrativa
Dois homens roubaram uma moto e dois celulares em Santaluz, região sisaleira da Bahia, na noite desta segunda-feira (20). De acordo com informações da Polícia Militar (PM) e Guarda Civil Municipal (GCM), os ladrões chegaram em outra moto e abordaram as vítimas, rapazes que estavam em uma praça que fica em frente à escola municipal Tarcilina Borges de Barros, na área central da cidade. Após o roubo, a dupla fugiu sentido a estrada de acesso ao povoado Várzea da Pedra. Segundo a GCM, uma câmera de segurança teria flagrado os suspeitos durante a fuga. A PM e a Guarda Municipal fizeram buscas, mas ninguém foi preso até a publicação desta matéria. As vítimas foram orientadas a registrar boletim de ocorrência na delegacia da cidade, que deve investigar o caso.
Notícias de Santaluz

Segundo a GCM, uma câmera de segurança teria flagrado os suspeitos durante a fuga | Imagem: Divulgação/GCM
Dois homens são conduzidos à delegacia de Santaluz após denúncia de disparo de arma de fogo em via pública

Um revólver calibre 38 e seis munições, entre elas uma deflagrada e outra picotada foram apreendidos durante a ação | Foto: Divulgação/PM
Dois homens foram conduzidos à delegacia de Santaluz pela Polícia Militar, nesta segunda-feira (20). De acordo com a PM, um deles, de 34 anos, é apontado como autor de de tiro para o alto em via pública no bairro Açude Tapera, na noite do último sábado (18). Não há detalhes sobre em que circunstâncias o tiro foi efetuado, mas ninguém foi atingido. A PM informou que após tomar conhecimento da situação, uma guarnição iniciou diligências e encontrou o suspeito em um bar no bairro Mãe Rufina. Ao ser questionado, conforme a PM, o homem admitiu ter efetuado o disparo e levou os militares até a casa de um idoso de 72 anos, apontado por ele como dono da arma. No local, de acordo com a PM, foram encontrados um revólver calibre 38 e seis munições, entre elas uma deflagrada e outra picotada. Os suspeitos, que são primos, foram encaminhados à delegacia para as medidas cabíveis. A polícia informou ainda que o idoso foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
Notícias de Santaluz
Em guerra com presidente da Petrobras, ministros Rui Costa e Alexandre Silveira articulam troca de comando

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates | Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, vai apresentar nesta semana a Luiz Inácio Lula da Silva uma sugestão de substituto para o atual presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, com quem vem travando uma guerra interna no governo já há alguns meses. As informações são da coluna da jornalista Malu Gaspar, no jornal O GLOBO.
Rui quer emplacar no lugar de Prates seu homem de confiança e secretário do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Marcus Cavalcanti, que também já foi secretário de Infraestrutura da Bahia em sua gestão como governador do estado.
A iniciativa do ministro é mais um lance da disputa pelo controle dos rumos da Petrobras, que opõe Prates a Rui e o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira. O fato de Rui já estar até apresentando alternativas a Lula é um sinal de que ele acredita que Prates está politicamente fraco e pode acabar caindo em breve.
A briga entre o presidente da Petrobras e os ministros de Lula tem uma faceta pública e uma de bastidores.
Na pública, Silveira vem cobrando Prates para baixar o preço dos combustíveis para acompanhar a recente queda no valor internacional do barril de petróleo e a desvalorização do dólar.
Prates, por sua vez, respondeu no final de semana pelas redes sociais que “não faz sentido agir por impulso ou açodamento” e escreveu que se o ministro das Minas e Energia quiser “orientar a Petrobras a baixar os preços de combustíveis diretamente”, será necessário seguir tanto a Lei das Estatais e as regras do Estatuto Social da companhia.
Já nos bastidores, em reuniões internas e em discussões via mensagens e telefonemas, o foco da disputa é a proposta da diretoria para transição energética que faz parte do plano estratégico para os próximos cinco anos, que prevê aplicar mais de R$ 5 bilhões em energia eólica, em terra e em alto mar.
Tanto os aliados de Silveira quanto os minoritários se queixam de não terem detalhes do que exatamente será feito e nem dados suficientes sobre a viabilidade financeira dos investimentos – nem desses, nem de outros setores, como os planos para a área de fertilizantes, estaleiros ou a entrada de um novo sócio na petroquímica Braskem.
O clima na cúpula da Petrobras está tão ruim que, em uma reunião no final de outubro, quando o conselheiro e secretário-executivo de Silveira, Efrain Cruz, defendeu a proposta do comitê de investimentos de baixar o limite de valor para os projetos de transição energética terem que ser avaliados pelo conselho, Prates reagiu mal.
Reclamou de falta de confiança, disse que não tinha que dar tantos detalhes aos conselheiros e ameaçou fazer queixa formal de Cruz ao próprio Lula.
Nesse contexto será votado na próxima quinta-feira (23) o Plano Estratégico da Petrobras para o período de 2024 a 2028. Do jeito que a coisa vai, mesmo que consiga aprovar o plano que pretende, o risco é Prates acabar não conseguindo acompanhar a sua execução.
Justiça determina medida protetiva para ex-noiva do deputado federal Zé Trovão após denúncia de agressão
Por g1 SC e NSC TV

O deputado federal Zé Trovão | Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
A Justiça do Distrito Federal concedeu medida protetiva à ex-noiva do deputado federal por Santa Catarina Zé Trovão (PL) após a vítima relatar ter sido agredida pelo parlamentar no domingo (19).
Segundo a decisão, que o g1 teve acesso, Ana Rosa Schuster contou à polícia que foi empurrada e teve o pescoço apertado por ele, “como se quisesse enforcá-la”.
Em nota, enviada pela assessoria do deputado, Zé Trovão afirmou que não agrediu a ex-noiva e lamentou a situação (leia no fim da matéria).
Agressão
No documento, Ana Rosa Schuster ainda conta que era vítima de agressão ao longo de todo o relacionamento. À polícia, a vítima contou que estiveram juntos por 11 meses, mas que há uma semana romperam e combinaram que ele sairia da casa onde moram em 29 de novembro. E que os dois já não estavam mais mantendo contato, ainda que morando na mesma casa.
No domingo, o deputado chegou em casa de madrugada e foi dormir, segundo o relato. Ela esperou o ex-companheiro sair do ambiente, ao amanhecer, para pegar pertences dela. Quando ele saiu do quarto, segundo o relato, os dois começaram a discutir.
Ao apertar forte o pescoço da vítima, segundo o relato, ele teria dito: “Vou acabar com você!”.
Em seguida, a mulher acionou a polícia, momento em que o deputado teria ligado para a portaria do prédio, pedindo que a Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados (Depol) subisse para retirá-la do apartamento. Como ninguém apareceu, fez uma nova ligação e expulsou a vítima de casa.
Outras agressões
Conforme o relato da vítima, o relacionamento dos dois era marcado por agressões, violência psicológica e ofensas, embora ela nunca tivesse registrado ocorrência ou pedido medidas protetivas de urgência.
Ela conta que foi ameaçada duas vezes com uma faca que o parlamentar costumava levar consigo dentro do carro. Relata que em outra ocasião, em 9 de setembro, foi ameaçada com uma faca de cozinha, dentro de casa.
O que diz Zé Trovão
Lamentando o ocorrido, o Deputado esclarece que, apesar de já estarem separados há algumas semanas, a ex-noiva se recusava a aceitar o fim do relacionamento e, num momento de exaltação em uma discussão, ela o agrediu fisicamente. O Deputado apenas a conteve, sem jamais feri-la. E frisa que, por sua própria iniciativa, chamou a polícia com a intenção de preservar a ambos. Em seguida, todos se encaminharam à delegacia. Zé Trovão reafirma que jamais agrediu a ex-noiva, ressalta que tem respeito e consideração pelo período em que estiveram juntos e que todos os fatos foram devidamente elucidados junto à autoridade policial. O Deputado se coloca à disposição para eventuais esclarecimentos necessários.
Sucuri de aproximadamente 6 metros ataca criança que brincava às margens de rio em Goiás
Por g1 Goiás

Sucuri de aproximadamente 6 metros ataca criança que brincava às margens de rio em Goiás | Foto: Divulgação/PMGO
Um menino de 2 anos foi atacado por uma sucuri de aproximadamente 6 metros às margens de um rio em Vicentinópolis, no sul de Goiás. Segundo o tenente Carlos Diniz, da Polícia Militar, a criança estava brincando enquanto os pais estavam nas proximidades.
“A família escutou os gritos da criança. A equipe estava em patrulhamento e ouviu a mãe gritando socorro, enquanto o pai tentava tirar a criança da cobra, que estava enrolada”, detalhou.
O resgate aconteceu na tarde do último sábado (18). Segundo o tenente, os policiais tentaram ajudar de várias formas, conseguiram desenrolar parcialmente a cobra, mas o único jeito foi matá-la.
“A gente só tentava salvar a criança e o único jeito foi matando o animal, não queríamos que o animal morresse, queríamos que a criança e o animal ficassem vivos”, completou.
O menino foi levado ao hospital, que ficava a cerca de 20 km da fazenda onde aconteceu o ataque e os pais dele trabalham. De acordo com informações da polícia, a criança não teve ferimentos graves e a mordida não foi profunda. Ele foi liberado da unidade.
“É uma ocorrência que vai nos marcar para o resto da vida, a criança nasceu de novo”, finalizou o tenente.

Ferimento na perna do menino que foi atacado por sucuri em Goiás | Foto: Divulgação/PMGO
José Natal, pai do menino, explicou que eles foram tomar banho no rio após ficar sem água em casa. “A gente tava sem energia e acabou a água da caixa, a gente tava no córrego para tomar banho, ao lado dele, a cobra começou a enrolar no braço dele. Fiquei desesperado”, contou.
Emocionado, ele agradeceu aos policiais. “Se não fosse por conta deles [dos policiais], meu menininho tinha vindo a óbito. Se eles não tivessem nessa ronda, eu e minha esposa não ‘dava’ conta de tirar. Agradeço de coração”, desabafou.
Espécie
O biólogo Edson Abrão explicou que se trata de uma “sucuri amarela”, uma das serpentes mais fortes do planeta. Sobre o ataque, o especialista explicou que é raro na natureza, mas pode acontecer.
De acordo com Edson, ela não tem veneno e mata sua presa por constrição, ou seja, usa a força muscular para imobilizar e matar presas por asfixia.
“Esse animal é muito forte, a força dele só perde para a piton, aquela serpente africana e asiática”, explicou.
Edson disse ainda que a sucuri amarela é a única serpente que consegue se alimentar dentro da água, é muito ágil, gosta de rios, riachos e prefere lugares de água limpa.
Ministra da Igualdade Racial diz que reparação histórica com negros está em curso, mas temos muito a avançar: ‘diferenças não podem significar desigualdade de oportunidades’

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco | Foto: Rithyele Dantas/MIR
A ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial, fez um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV no domingo (19) para o Dia da Consciência Negra, celebrado nesta segunda (20).
“O Brasil é um país diverso, e nos orgulhamos das nossas diferenças. Mas essas diferenças não podem significar desigualdade de oportunidades e direitos”, disse a ministra.
De acordo com o g1, Anielle defendeu que a população negra tenha acesso a direitos básicos, como educação, e que possa realizar sonhos de vida.
“Temos o mesmo direito de viver com dignidade. De ter acesso à educação – da creche à universidade – saúde, emprego, salário justo, segurança, moradia digna e alimentação de qualidade. Temos – todas e todos – o direito de sonhar, e de realizar nossos sonhos”, continuou Anielle em seu pronunciamento.
“O povo brasileiro e os movimentos negros sempre lutaram pela conquista desses direitos. Nossa Constituição é a maior representação da busca por igualdade, justiça, liberdade e democracia”, completou.
Nesta segunda-feira, Anielle afirmou à CNN que a reparação histórica com os negros está em curso, mas que é preciso avançar.
“Quando a gente fala dessa dívida, é cuidar do agora. Eu acho que a reparação [histórica] está em curso, mas temos muito para avançar. Acho que a gente tem dado passos num caminho para que as pessoas entendam de uma vez por todas que racismo é crime, que pessoas negras estão preparadas e habilitadas para estarem em todos os lugares de poder de decisão. E a gente vai seguir avançando, sem retroceder.”
“Ainda temos pessoas que não se sensibilizam quando um jovem negro é assassinado, quando um jovem quilombola é morto, quando acontece o crime de racismo. É por isso que a gente precisa pensar e falar dentro do nosso eixo de memória e reparação, dentro da recriação e restruturação do ministério da Igualdade Racial, mas pensar ações concretas”, disse a ministra.